Antes da recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) suspender a aplicação de doses da vacina contra covid-19 da fabricante Oxford/Astrazeneca em grávidas, Salvador já tinha imunizado, pelo menos, 21 gestantes. Todas elas receberam a primeira dose e foram incluídas posteriormente no Plano Nacional de Imunização (PNI).
Porém, esse número não considera as outras fases da vacinação. Isto é, as profissionais de saúde, pessoas com comorbidades, integrantes das forças de salvamento, etc. O levantamento só leva em conta a vacinação desse grupo prioritário das gestantes e puérpera, que começou na última sexta-feira (7).
“Por segurança, a Anvisa mandou suspender, mas fizemos até antes em Salvador. Por erro, no dia 7 de maio, foram vacinadas 21 grávidas com a Astrazeneca, porque no ponto de vacinação tinha Oxford e Pzifer. Não há outros casos desde o dia 8 de maio” garante o secretário.
reacoesadversascovid.saude.salvador.ba.gov.br/
A orientação da Anvisa se baseia na indicação da bula da vacina da Oxford/AstraZeneca, que não recomenda o uso da vacina por gestantes sem orientação médica. O uso off label de vacinas, ou seja, em situações não previstas na bula, só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina para a paciente.
Em nota, a Anvisa explicou que a medida veio após uma suspeita de evento adverso grave de acidente vascular cerebral hemorrágico ocorrido e que resultou em óbito fetal e da gestante. Até a tarde desta terça-feira (11/5), não havia outros eventos adversos graves envolvendo gestantes que tenham sido notificados para a Anvisa.
A TARDE ONLINE