Após reunião ampliada realizada pela APLB Sindicato, na tarde desta quinta-feira (13), os trabalhadores de educação decidiram, com maioria dos votos (92,8%), pelo estado de greve, e pela continuidade das aulas remotas e pelo retorno das atividade presenciais somente após a imunização completa, com aplicação das 1ª e 2ª doses da vacina, em Salvador. A reunião aconteceu virtualmente.
O coordenador geral da entidade, Rui Oliveira, diz que a decisão conta com apoio de profissionais de educação de quase todos os 417 municípios. “Foi uma reunião extremamente proveitosa que mostrou que estamos unidos por um pleito que não é corporativista, é um pleito pela vida das famílias dos estudantes e de todos os envolvidos no processo educacional. Expressamos nossa solidariedade aos trabalhadores da rede privada e nosso apoio aos profissionais do Reda que estão sendo pressionados a retomarem as aulas presenciais. Repudiamos enfaticamente, também, o assédio moral que pais e mães de alunos da rede municipal têm sofrido para levarem seus filhos às escolas”, afirmou o coordenador-geral.
Na assembleia, profissionais da educação comentaram denúncias de que pais e mães estão sendo pressionados a levarem seus filhos às escolas, caso contrário, terão suspensos benefícios como vagas em creches, bolsa-família e cestas básicas. “São denúncias graves e precisam ser apuradas, por isso entramos com uma representação no Ministério Público da Bahia (MP-BA) cobrando”, informou.